Esse projeto realizado pelo LACEO consiste em um conjunto de análises estruturais com o objetivo de avaliar o comportamento dos sistemas BSR (Bóias de Sustentação de Risers) e identificar possíveis casos críticos para os risers e tendões. Já que o BSR se trata de um sistema novo, a PETROBRAS solicitou à COPPE/UFRJ, através do laboratório LACEO, para desenvolver essa metodologia de análise.

BSR – RISERSOs modelos de exploração dos campos de Sapinhoá (antigo Guará) e Lula-NE, na Bacia de Santos, incluem o desenvolvimento dos dois campos através da utilização de 4 sistemas BSR em lâminas d’água de 2140m e 2120m, respectivamente. Cada sistema proposto é composto por uma bóia submersa de grandes dimensões ancorada ao fundo mar por um grupo de tendões e ligada à unidade de produção por um conjunto de jumpers flexíveis e de umbilicais.

A ligação com o fundo do mar é feita por risers rígidos, flexíveis e por umbilicais. Desta forma, a dinâmica do conjunto tende a ficar concentrada nos jumpers e umbilicais que ligam as bóias aos FPSOs, o que reduz cargas dinâmicas no TDP e melhora a resposta do conjunto tanto em relação à cargas extremas quanto à fadiga.

Grande parte da esperada redução da dinâmica do conjunto deve-se ao fato de que as bóias são instaladas a profundidades próximas a 250m, diminuindo significativamente a ação das cargas ambientais provocadas pelas ondas nas bóias. Entretanto, estas cargas não são completamente desprezadas, já  que as componentes de onda com períodos superiores a 12s são capazes de gerar forças a 250m de profundidade. Dessa forma, as principais fontes de excitação dinâmica nas bóias são causadas pelos jumpers e umbilicais, e também pelas cargas de onda com períodos maiores do que 12s.